A surdez é a dificuldade ou a impossibilidade de ouvir. Ao longo da vida vários fatores podem comprometer a audição, um deles é o envelhecimento. A perda da audição relacionada à idade é chamada de presbiacusia, ocorre de forma natural e gradativa. Considerada muito comum em pessoas acima de 60 anos, a perda auditiva causa sérios danos à qualidade de vida, comprometendo, a vida social do indivíduo, quando não tratada.
Entre os principais fatores que contribuem para a perda da audição estão hereditariedade, exposição crônica a ruídos altos, uso de altas doses de antibióticos, quimioterapia, otite média (infecção do ouvido médio), traumas, diabetes, entre outros.
Pesquisas apontam que cerca de 10% dos pacientes entre 44 e 54 anos apresentam alguma perda auditiva. O índice mais que duplica, chegando a 25%, em pessoas na faixa etária dos 55 a 65 anos e atinge a metade dos idosos com mais de 70 anos.
Porém, por acontecer de forma lenta, é comum os pacientes levarem anos até procurar ajuda especializada. A demora está associada a falta de percepção da perda auditiva e também do receio em usar o aparelho auditivo, que é uma opção de tratamento eficiente.
O médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo irão diagnosticar, através de exames como audiometria, a deficiência auditiva, suas causas e o melhor tratamento. Atualmente, há várias opções para atenuar e compensar a perda auditiva, como os aparelhos auditivos e o implante coclear.
É importante lembrar ainda que este tipo de perda auditiva é irreversível, mas mudanças no comportamento podem prevenir danos à audição, como uso de proteção auricular em ambientes com ruídos e não ouvir música alta.