Epistaxe é nome dado a todo sangramento que tenha origem na mucosa das fossas nasais. Este tipo de situação é comum acontecer, em especial, com crianças menores de 10 anos e idosos entre 70 a 79 anos. Em alguns casos poderá ser intenso, com grande fluxo de sangue; em outros, o paciente apresenta apenas um pequeno sangramento. Porém, caso o sangue seja engolido, por ser uma substância irritante para o estômago, é comum ocorrer vômito.
Existem dois tipos de epistaxe: anterior, que corresponde a cerca de 90% casos aproximadamente, e posterior, que representa o restante dos casos. As hemorragias nasais anteriores são aquelas que ocorrem mais próximas da parte externa do nariz, região bastante vascularizada.
Já o sangramento nasal posterior ocorre na parte mais interna e costuma ser mais grave, por geralmente envolver vasos sanguíneos maiores, o que dificulta um pouco o tratamento. Este quadro, apesar de ser mais raro, costuma ocorrer mais em idosos com hipertensão arterial e uso crônico de anticoagulantes.
As causas mais comuns de hemorragias nasais são por traumas, causados por assoar, cutucar ou bater o nariz e ressecamento do revestimento interno do nariz, comum nos meses mais secos ou em pacientes com alergia nasal. Já as menos comuns envolvem infecções nasais, objetos estranhos, tumores, distúrbios hemorrágicos, hipertensão, entre outros.
Em todos os casos, deve-se procurar atendimento médico, porém casos que incluem perda excessiva de sangue, acompanhado de fraqueza, tontura ou desmaio, uso de remédios que interferem na coagulação do sangue ou em casos de hemofilia, a busca por ajuda médica deve ser imediata.