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Garganta

Patologias

Rouquidão (disfonia)

A voz não pronuncia apenas palavras, revela a idade, o gênero, alguns hábitos, como de fumar, e até emoções, além de ser instrumento de trabalho para milhões de profissionais de diferentes áreas. Porém, de vez quem quando, é comum apresentar alguma dificuldade na emissão da voz, principalmente quem depende dela para trabalhar, como os professores, radialistas, médicos, jornalistas, cantores, entre outros. Este quadro é chamado de disfonia ou rouquidão.

Resfriados e gripes, que causam inflação na garganta e alteram a voz, tendem a causar rouquidão passageira, em outros casos pode ser definitiva. Além da laringite, as principais causas de rouquidão são divididas em alterações funcionais e orgânicas.

Alterações funcionais
– São aquelas causadas pelo próprio uso da voz. Essa situação é comum ocorrer com pessoas que fazem o uso incorreto da voz, como para atingir determinada nota musical. Ainda dentro das alterações funcionais estão as inadaptações fônicas, ou seja, pela falta de adaptação do aparelho fonador à produção da fala. Essas inadaptações podem ser anatômicas, como malformações da laringe, ou funcionais, que correspondem a uma dissonância entre fala/respiração, fala/deglutição.

Alterações orgânicas
– São aquelas decorrentes de alguma alteração anatômica. Neste grupo estão os nódulos, pólipos, paralisia de pregas vocais, tumores, papilomas e edema de Reinke (inchaço das cordas vocais, que ocorre devido ao tabagismo). Além das causas que fazem parte desses dois grupos, a disfonia pode ocorrer por causa de refluxo gastresofágico e esforço vocal intenso, como em shows, narração de jogos de futebol e aulas.

O sinal de alerta para procurar um médico otorrinolaringologista deve acender sempre que a rouquidão for progressiva por mais de duas semanas, ou associada à dor ao engolir, falta de ar ou pigarro com secreção com sangue. Fumantes ou pessoas que consomem bebidas alcoólicas em excesso devem redobrar a atenção com a voz.

O médico otorrinolaringologista irá indicar o melhor tratamento após identificar a causa, que inclui avaliação do histórico do paciente e exames, sendo um dos mais comuns a laringoscopia, espécie de "endoscopia" das cordas vocais.