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Patologias

Apneia obstrutiva do sono

Apneia obstrutiva do sono (SAOS) é o nome dado para repetidas interrupções da respiração durante o sono. Já o ronco pode ou não vir acompanhado dos episódios de apneia, nos casos de ronco sem apneia o distúrbio é classificado como ronco primário. Na apneia do sono, o indivíduo pausa cinco vezes, no mínimo, a respiração no período de uma hora.

Durante as crises, o ronco cessa por causa do bloqueio da passagem de ar pela faringe. Esse tipo de transtorno do sono é comum principalmente em homens obesos com mais de 40 anos. Já em mulheres, os sintomas tendem a surgir após a menopausa. A respiração oral também é um agravante, assim como deformidades craniofaciais e hipertrofia de amígdalas ou adenoides.

O indivíduo que sofre de apneia do sono é comum também despertar durante as crises, mas é comum também não perceber o que houve. Em casos graves, a interrupção da respiração somada aos diversos despertares ao longo da noite, mesmo breves, interrompem o ciclo do sono e geram fadiga, dificuldade de concentração, sonolência diurna, dor de cabeça pela manhã, dificuldade de concentração, perda de libido, perda de memória e irritabilidade.

A apneia do sono é diagnosticada pelo médico otorrinolaringologista que irá identificar a causa e o nível do transtorno, que pode ser leve, moderado ou grave. A classificação é feita de acordo com o resultado do índice de apneia e hipopneia por hora de sono (IAH) obtido através do exame de polissonografia.

Já o tratamento será ministrado de acordo com a causa, que vai desde emagrecimento em casos de pacientes obesos, aparelhos intraorais (AIOs), cirurgias ou ainda no uso de um dispositivo conhecido como CPAP.